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25 de April de 2020No Comments

Indômita Convida: @GabHebling

É minha gente, BBB tá acabando e vai deixar saudades. No meio de tanta mobilização nas redes sociais, de torcida pra lá e pra cá, de cancelamentos e enaltecimentos, a gente conseguiu bater um papo com a Gabi, que participou da edição do ano passado. (Salve, Gaiola! <3)

A gente tem uma gratidão enorme de ter conhecido essa mulher no meio de um projeto durante a Parada LGBTQIA+ do ano passado. A Ga é uma inspiração em tudo que faz: ela é generosa em trocar ideia, acolhedora nas palavras e ações. Ela é designer, percussionista e cantora. Atualmente, Gabi é embaixadora do Instituto Identidades do Brasil. Bora lá? Bora lá.

Qual é a importância de termos Babu e Thelma na final desse BBB?

Mostra nossa força, mostra que podemos conquistar espaços, por mais embranquecidos que estes sejam. Eles dois representam o povo preto lá dentro, olho ambos e consigo me enxergar lá. Vários gatilhos!
A vitória de qualquer um deles seria de grande felicidade e vitória para mim, afinal, em todas as edições do BBB, só tivemos 3 vencedores pretos, todas mulheres e para a final foram 4. Precisamos mudar isso e espero que seja através do Babu ou da Thelma, minha torcida é pelos dois e, principalmente, para que as pessoas entendam o recado da “cara” desse país.
Como diz Tia Má: "E é isso que quero, que mais gente com a cara igual a minha possa ter grana para gastar. Pq ser preto e milionário devem cada vez mais rimar! Essa vitória é uma reparação histórica!" Nós por nós, Rodrigo França ❤

O que uma pessoa branca deve fazer para combater o racismo?

Acho que o ponto inicial é se reconhecer branco e entender os seus privilégios. A verdade é que a responsabilidade de ensinar deveria vir das mesmas pessoas que ensinaram essa pessoa a ser racista, vai lá e desensina! A sociedade precisa entender que existem diferenças sociais que nos dividem por raças. Não somos nós que temos que apontar ou educar esses atos, mas estamos aqui discutindo e falando o que sentimos.
Que tal começar tendo empatia por essas vozes?

Indica pra gente algum canal, podcast, livro, algo que você considera importante pro momento em que vivemos

@'s:

Canal das Bees
Tia Má
Yuri Marçal
Nátaly Neri

Livros:

"O Pequeno Príncipe Preto" - Rodrigo França
"Como se livrar de um relacionamento Ordinário" - Tia Má
"Amoras" - Emicida
"Alma" - Priscilla Mina
"Racismo Recreativo" - Adilson Moreira
"Eu, Empregada Doméstica" - Preta Rara
"Racismo Estrutural" - Silvio Almeida
"Ibejis" - Thata Alves

Escritora : Malokearô (Indicação Bia Ferreira) ❤
"1984" - George Orwell (Indicação Doralyce)

Ouçam também Kaê Guajajara

Bom, é isso meu povo! Gostaram?
Então dá aquele follow na Gabi pra continuar acompanhando tudo que produz:
Instagram: @GabHebling
Twitter: @GabHebling

Curtiu as artes desse post? A gente também. Nossa identidade visual, bem como a linha gráfica dessa editoria, foi criada pela @katlenzeta. Dá um salve na Kat!




23 de April de 2020No Comments

Indômita convida: @Chinaina

Gente do céu, que coisa boa inaugurar esse espaço do nosso site. A partir de agora, vamos reunir alguns papos que estamos tendo com criadores que admiramos. Queremos compartilhar histórias que consideramos inspiradoras, trazendo um pouquinho do olhar único dessas pessoas e do que elas estão produzindo nos meios digitais.

E que delícia foi começar justamente com o @Chinaina. Ele é nosso parceiro de muitos anos, e tivemos a alegria de trabalhar juntos em 2019, em um projeto de Moda Sem Gênero para o Mercado Livre. Bora então? Bora então.

Pra começar, uma pequena bio dessa joia: China é cantor, compositor, apresentador de TV e produtor musical. Ele tem quase 15 anos de estrada e um currículo cheio de coisas maravilhosas. Começou sua trajetória no Sheik Tosado, saiu em carreira solo e já tem 3 discos lançados. Hoje em dia, é reporter do Multishow, Canal BIS e Band Folia. Esse rapaz é uma enciclopédia-humana-conhecedora-e-amante de música. Ah, e sabe aquele sonho que você tem de largar a vida em São Paulo e ir viver num sítio? Pois é: ele levou isso a sério. Arrumou a mala, foi pra Joanópolis e mudou completamente seu estilo de vida. Seu conteúdo online mostra tudo isso, com uma série chamada #TretasNoSítio. Além disso, ele tem o projeto #ÓcioCriativo, onde é uma verdadeira "banda de um homem só" digital, e o #Discoleção, onde apresenta seus discos favoritos.

Qual foi a lição mais importante que você aprendeu ao se mudar para o sítio?
Foi sobre respeitar o tempo da natureza e nos respeitar também.
A natureza tem seus ciclos muito perfeitos numa harmonia incrível. Comecei a contrapor esses ciclos com a minha vida e percebi que nós humanos sempre tentamos acelerar nossos ciclos, pegar atalhos e isso faz com que a gente passe por cima de muitos momentos que deveriam ser bem mais intensos e extremamente educativos em nome da pressa, do trabalho, da carga horária a ser batida. Observando a natureza e seu tempo, aprendo a respeitar o meu corpo, minha mente e com isso tenho atingido meus objetivos com mais serenidade e inteligência. Descobri que essa afobação das cidades não contribuem pra nossa saúde mental e que desacelerar faz com que a gente seja muito mais produtivo ao final de cada trabalho que fazemos.


Como tem sido a sua relação com o tempo?

Indica pra gente 1 música pra gente ouvir durante a quarentena
Indicar uma só? Vou indicar 3 heheheehehe.

Gostou do papo? Então aproveita pra acompanhar o @Chinaina nas redes sociais com suas belas e inspiradoras #TretasDoSítio
Instagram: @chinaina
Twitter: @chinaina
Spotify: @chinaina

Agradecimentos:
Ao Chinaina e à Pamella Gachido.
À Katlen Rodrigues, nossa parceira diretora de arte com senso estético perfeito demais. Quer umas artes bonitas dessa na sua vida também? Chama ela no @katlenzeta